domingo, 27 de maio de 2012


Distribuição da Água na Superfície Terrestre
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A importância da água

A água é um recurso essencial para a vida. Por isso é necessário preserva-lá. Eis a questão.
A vida só se tornou perceptível apos o aparecimento da água. Para termos uma noção em relação a importância deste recurso basta parar e pensar. Por exemplo, nosso corpo é constituído de 75% de água. O que á torna indispensável para vida celular. E não só para o homem, mas, para outros seres que fazem parte do nosso planeta.
Entretanto 97% da água está destinada aos oceanos e apenas 1 %, rios, lagos e etc.. O que ocasiona grande parte dos problemas pois necessitamos de água doce e no entanto possuímos em maior quantidade água salgada. Este é o ponto onde se encaixa a questão da preservação.
O desperdício de água cresce a cada dia, o que poderá provocar futuramente um déficit em sua quantidade. Acarretando uma serie de problemas. Onde estes irão afetar não só aos homens, mas principalmente ao meio ambiente.
Sendo assim, economizar água torna-se um fator benéfico e essencial á vida. O que nos torna responsável pelo controle do espaço aquático.Pois sua falta em alguns casos pode provocar patogenos que levam até a morte.
Dado o exposto pode-se dizer que, a melhor solução para a manutenção de nossa existência é a pratica da preservação dos recursos hídricos. Desta maneira cabe as entidades governamentais a criação de campanhas de conscientização. Mas faça a sua parte que futuramente o planeta terra agradecerá.

A importancia da água na economia dos países

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA

A água é um recurso natural de valor inestimável. Mais que um insumo 
indispensável à produção e um recurso estratégico para o desenvolvimento
 econômico, ela é vital para a manutenção dos ciclos biológicos, 
geológicos e químicos que mantêm em equilíbrio os ecossistemas.
 É, ainda, uma referência cultural e um bem social indispensável à adequada
 qualidade de vida da população. 

A conservação da quantidade e da qualidade da água depende das condições naturais e antrópicas das bacias hidrográficas, onde ela se origina, circula, percola ou fica estocada, fora de lagos naturais ou reservatórios artificiais. 








Isso porque, ao mesmo tempo em que os rios, riachos e córregos alimentam uma determinada represa, por exemplo, eles também podem trazer toda a sorte de detritos e materiais poluentes que tenham sido despejados diretamente neles ou no solo por onde passaram.



Recentemente muito se tem falado a respeito da "crise da água", e especula-se
 sobre a possibilidade da escassez deste recurso vital se tornar motivo de 
guerras entre países. É preciso haver consciência de que, exceto no caso de
 regiões do planeta emque há uma limitação natural da quantidade de
 água doce disponível, na maioria dos países o problema não é a quantidade,
 mas sim a qualidade desse recurso, cada vez pior devido ao mau uso e à
 sua gestão inadequada. 


Segundo o pesquisador Aldo Rebouças, professor titular do Instituto de 
Geociências da Universidade de São Paulo, USP, uma análise 
comparativa entre a disponibilidade hídrica e a demanda da população
 no Brasil mostra que o nível de utilização da água disponível em 1991
 era de apenas 0,71%.



Mesmo para os estados mais populosos e desenvolvidos, como 

São Paulo e Rio de Janeiro, este índice também era muito confortável,
 estando por volta de 10%.Ouseja, a questão que se coloca diante
 de nós não é a disponibilidade ou falta de água, mas sim as formas
 de sua utilização que estão levando a uma acelerada perda de qualidade,
 em especial nas regiões intensamente urbanizadas ou industrializadas.



A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NOS PAÍSES






Estados Unidos






95% da água potável dos Estados Unidos é subterrânea. As fontes de água estão secando devido a seu bombeamento, nas altas pradarias texanas, mais rápido do que a chuva consegue recarregar os aqüíferos. O maior aqüífero dos Estados Unidos, o Ogallala, está se empobrecendo a uma taxa de 12.000 milhões de metros cúbicos (m3) ao ano. A redução total nesta época chega a uns 325.000 milhões de m3, um volume que iguala o fluxo anual do 18 rios do estado do Colorado. O Ogallala se estende de Texas a Dakota do Sul e suas águas alimentam a um quinto das terras irrigadas dos Estados Unidos. Muitos fazendeiros nas pradarias altas estão abandonando a agricultura irrigada ao se conscientizarem das conseqüências de um bombeamento excessivo e de que a água não é um recurso inesgotável. 
México

A Cidade de México está se afundando devido à quantidade de água extraída debaixo de seus pavimentos. Uma das maiores e mais povoadas cidades do mundo, México, D.C,. foi uma terra fértil de lagos. Nos últimos 500 anos, os lagos foram drenados e os bosques dos arredores foram cortados. Enquanto a cidade crescia, o problema de água se agravava. Devido à falta de um sistema de drenagem adequado, hoje a água de chuva se mescla com resíduos e é utilizada para a irrigação. A cidade enfrenta agora um sério risco de ficar sem água potável. Estima-se que cerca de 40% da água da cidade se perderá devido a perdas no sistema de distribuição, construído no princípio do século.
Puna
A zona do Altiplano, ou Puna, é uma vasta região que engloba Equador, Peru, Bolívia, Chile e Argentina, caracterizada por ser uma zona árida. A escassez de água tem gerado tensões, como os recentes atritos entre Bolívia e Chile por um pequeno curso d’água conhecido como o Silala. A região também é muito frágil e enfrenta sérios problemas causados pela desertificação, causada por vários fatores, entre os quais o excesso de gado e a agricultura intensiva. Esta situação tem aumentado a pobreza na região, que é foco de constantes problemas sociais. Alguns países, como Bolívia, têm tentado estabelecer uma lei de água para o uso adequado deste recurso, mas isso também tem gerado tensões na região. 

El Chaco

O Chaco é uma vasta região compartilhada por Argentina, Bolívia e Paraguai, com recursos naturais caracterizados por sua fragilidade e relativa escassez, além de contar com uma população reduzida e marginalizada. Esta região sofre sérios problemas de desertificação, que incidem sobre a pobreza de seus habitantes. A água, justamente, é um dos recursos escassos, apesar de contar com dois grandes rios que desenham a região: o Pilcomayo e o Paraguai. Quando chove, a água corre pelas quebradas, com tanta força, que destrói tudo o que encontra em seu caminho. Os aqüíferos do Chaco enfrentam também problemas de contaminação, o que, no passado, gerou tensões e a necessidade de uma atuação coordenada dos países da região. 

África Ocidental

Quando o nível dos enormes rios da África ocidental começaram a diminuir, as economias da área, em geral, começaram a sofrer. Gana, por exemplo, tornou-se totalmente dependente do abastecimento hidrelétrico da represa de Akosombo, sobre o rio Volta. Mali, um dos países mais pobres do planeta, depende do rio Níger, que corre da Guiné à Nigéria. Mali depende deste rio para alimentos, água e transporte, mas grandes porções dele enfrentam agora o risco de catástrofes ambientais, em razão da contaminação. Na Nigéria, a metade da população não tem acesso a água potável e, como em muitas partes do continente, muitas mulheres têm de caminhar várias horas diariamente para poder consegui-la. 


Sul da África
A bacia hidrográfica do rio Zambeze, no sul da África, é um dos sistemas fluviais mais sobreutilizados do mundo. Os países que compõem a bacia normalmente competem pelas águas do Zambeze, ainda que muitas vezes têm também sofrido inundações e chuvas torrenciais. A região experimentou, em março de 2000, as piores inundações dos últimos tempos, quando as águas ultrapassaram a represa de Kariba em Zimbabwe. 
Nilo
Um noticiário das Nações Unidas prevê que o acesso de água talvez seja uma das principais causas de conflito e guerra na África, nos próximos 25 anos. Tais guerras, provavelmente, aconteçam mais em zonas onde os rios e lagos são compartilhados por mais de um país. Atualmente, já existe uma forte competição pela água para irrigação e geração de energia, especialmente na bacia do rio Nilo. Egito advertiu, em 1991, que está pronto a utilizar a força para proteger seu acesso às águas do Nilo, que também é compartilhado por Etiópia e Sudão. Se a população destes países continua crescendo, a competição pela água poderá tornar-se ferrenha. 


Oriente Médio
A água é o recurso mais precioso no Oriente Médio, mais importante, inclusive, do que o petróleo. As águas do rio Jordão foram uma das principais causas da guerra de 1967. Enquanto a população da região aumenta, a água se torna mais escassa, agravando as tensões. Os libaneses têm acusado Israel, há tempos, de ter plantações sobre o rio Litani e Síria acusa aos israelenses de resistirem a retirar das costas do mar de Galiléia a fonte de cerca de 30% da água israelense. Os israelenses na Cisjordânia, utilizam quatro vezes mais água do que seus vizinhos palestinos, que têm acesso mais restrito a esse líquido vital. 
Turquia

Turquia tem sido acusada por Síria e Iraque de arrebatar-lhes o líquido vital, a água, ao continuar construindo uma série de represas ao longo do Tigres e Eufrates. O país também está embarcando em um ambicioso projeto de venda das águas de seu rio Manavgat ao Oriente Médio. 


Europa

Mais da metade das cidades européias exploram a água subterrânea de forma insustentável. A escassez crônica de água já está afetando a 4,5 milhões de pessoas na Catalunha, onde as autoridades pressionam para que se construa um aqueduto para desviar as águas de Ródano, na França, para Barcelona. 



Mar de Aral

O mar de Aral, na Ásia Central um dia foi o quarto lago interior maior do mundo e uma das regiões mais férteis do planeta. Na verdade, o mau manejo econômico tem convertido a área em um deserto tóxico. Os dois rios que o alimentam, o Amu Daria e o Sir Daria, foram desviados de acordo com um plano soviético para cultivar algodão no deserto. Entre 1962 e 1994, o nível do Mar de Aral caiu 16 metros. A região circundante agora tem uma das taxas de mortalidade infantil mais alta do mundo. Além disso, a anemia e os cânceres, causados pelos despejos químicos sobre o leito seco do mar, são agora comuns. 
Rio Ganges

O volume do rio sagrado dos hindus, o Ganges, tem baixado de tal forma que os pântanos e manguezais de Bangladesh estão correndo perigo de secar. Também foram registrados altos níveis de arsênico em suas águas. Ao mesmo tempo em que prossegue o desmatamento e aumentam as construções ao longo das margens do Ganges, os glaciais de onde nasce estão se derretendo. Isto pode provocar mais baixas de água e seca, rio abaixo. Como se não bastasse, o Ganges tem sido objeto de um longo litígio entre Índia e Bangladesh ainda que recentemente tenha havido avanços sobre a compartimentação da via fluvial vital. 

China

Os três rios que alimentam as planícies do norte da China estão altamente contaminados, causando prejuízos à saúde e limitando a irrigação das lavouras. Nas áreas baixas do rio Amarelo, não correu um só gota durante 226 dias em 1997. O norte da China abriga a dois terços dos campos de lavoura do país, mas somente a quinta parte de seus recursos hídricos. À medida que aumenta de forma desmedida a demanda por água, por parte das cidades, indústria e agricultura, a terra está secando. Somente entre 1991 e 1996, as reservas de água subterrânea, no norte da China, diminuíram numa média de 1,5 metros por ano. 
Austrália

A Austrália é o continente mais seco do mundo. Seus colonos buscaram, durante anos, a possibilidade de reverter o fluxo dos rios costeiros para o interior do território. Um plano ambicioso para redirigir o volume do rio Snowy terminou em um fracasso, ameaçando a cidade de Adelaide com a privação de água potável. A região que agora abastece esta via fluvial também é abastecida pelos rios Murray e Darling. Como resultado, as reservas de água subterrânea estão aumentando de forma desproporcional, levando a concentrações de altas quantidades de sal na superfície, o que já destruiu parte dos terrenos mais férteis do país. A bacia de Murray e Darling abastece a três quartos da água utilizada para irrigação na Austrália. Os ecossistemas aquáticos tornam-se cada vez mais indispensáveis à vida pois estão relacionados às mais variadas atividades humanas como a obtenção de alimento, de energia elétrica, o abastecimento doméstico e industrial, o lazer e a irrigação entre outras.


Cerca de 70% da água consumida mundialmente, incluindo a desviada dos rios e a bombeada do subsolo, são utilizados para irrigação. Aproximadamente 20% vão para a indústria e 10%, para as residências.


Conforme a população rural, tradicionalmente dependente do poço da aldeia, muda-se para prédios residenciais urbanos com água encanada, o consumo de água residencial pode facilmente triplicar. A industrialização consome ainda mais água que a urbanização.


Problemas de água no Oriente Médio, norte da África, Ásia Central, no Saara africano e, porque não dizer, em algumas regiões brasileiras para a instalação de indústrias e até mesmo de novos municípios. Assim, a possibilidade de guerras localizadas, pelo controle dos recursos hídricos, não está se tornando uma ficção, mas, sim, possível de acontecer, até com razão, pois grandes reservas de água estão em regiões fronteiras. Mais de 1,2 bilhão de pessoas não dispõem de água potável para uso doméstico; 15 milhões de crianças morrem por ano por falta de água tratada; e 80% das doenças e 30% das mortes são causadas por água contaminada.




Para comparar, basta dizer que o consumo brasileiro per capita diário está estimado em 200 litros; o país possui 14% das reservas mundiais, porém 80% dos mananciais se concentram na Amazônia, com 5% da população. Sobram 20% para 95% dos brasileiros. A perda com água tratada chega a 30% no país, 1/3 da população não tem rede de água e 60% não possuem esgoto. 


75% são usados em irrigação, 15% pelas indústrias e 5% consumidos pelos seres vivos terrestres.









DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA


1 - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos. 




2 - A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.



3 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia. 



4 - O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam. 



5 - A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras. 



6 - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo. 



7 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.



8 - A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.



9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.



10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.


A importância da água para os seres vivos.


A importância da água para os seres vivos

Muitos não sabem que sem água não existiria vida. A importância da água é um assunto de interesse público, porém poucas pessoas dão a atenção necessária para esse assunto. Pois aqueles que verdadeiramente não se importam com a escassez da água, é porque nunca passaram sede ou nunca precisaram caminhar quilômetros e quilômetros para pegar água com baldes na cabeça. Se pararmos para pensar um pouco, a água é o bem mais valioso que a Terra oferece a todos os seres vivos, desde a plantinha pequenina até os maiores animais do planeta. O corpo humano é 70% composto por água, qualquer metabolismo sofre reações que sedesenvolvem por meio aquoso, se a água chegar a faltar os seres humanos deixarão de existir, pois não existe vida sem água, em muitas partes do mundo, tanto crianças como adultos morrem de desidratação por falta dessa substância.
A água exerce função vital no organismo, porque regula a temperatura do corpo e é capaz  de eliminar toxinas através da transpiração e urina. Se chegar a faltar água no organismo, não vai haver desintoxicação e assim ficaremos prejudicados e surgirão inúmeras doenças. De um ponto de vista mais científico, a água é o ponto de partida, pois se não existir água, não existirá comida, nem chuva. O dia em que a água começar a faltar as pessoas vão começar dar o devido valor que até então não davam. A água não serve somente para matar a sede, mas para as plantas fazerem o seu ciclo e produzir oxigênio, serve para matar a sede dos animais, para mantermos higiene, nos refrescarmos, para o bom desenvolvimento de todos os alimentos. Em todo o planeta Terra a água ocupa 97% , mas essa percentagem é de águas salgadas de oceanos e mares, apenas 3% do mundo todo é água potável. Porém a grande parte dessa água é água salgada, ou seja, não potável, quando a água faltar ninguém vai querer tomar água salgada, em muitos lugares as pessoas já começaram a testar aparelhos que filtram a água e a deixam potável, embora ainda não apresentassem bons resultados.
Por isso, cuide para a água não faltar, não a desperdice lavando carros, calçadas e no banho, não custa economizar, pois essa água que muitos desperdiçam hoje sairá muito caro no futuro. Num futuro próximo uma garrafinha de água sairá muito caro e muitos não poderão comprar.

O que é a água ?                    Para que serve ?

Todos nos entramos em contato diariamente seja para bebermos. A água é uma substancia sem cor (incolor), sem cheiro (inodora) inspira, essencial a todos as formas de vida sendo composta por lideogêneo e oxigênio (H20) .
A água é muito importante, pois é ingrediente essencial a vida pelo fato de o principal constituinte do corpo humano (cerca 70%); ajuda também no bom funcionamento qual do organismo, em função vitais como por exemplo o controle da temperatura do corpo .ela é importante também  para nos hidratamos (beber) , toma banho , escovar os dentes , fazer comida , em fina ela é um recurso muito precioso .
Ela cobre cerca de 3 quadrado , da superfície do planeta , encontra –se principalmente nos oceanos , calotas polares , em forma de nuvens , água da chuva , rios ou gelos . encontra-se em três estados que são os : gasosos proveniente da evaporação de todas as superfície úmidas,como os mares , em estado liquido encontrado nos oceanos , mares e também no subsolo e por ultimo no estado sólidos nas regiões mais frias do planeta .
E é justamente por ela ser tão importante para nossas vidas que devemos preservá-la não somente diminuindo a utilização da mesma , mais mantendo a qualidade do que ainda resta , evitando jogar lixo ou substancias tóxicas que possam matar os peixes e poluem a água.
Além disso, muitas vezes quando a poluição próximas aos mares aumento muito, acontece dos excrementos humanos. Chegarem as águas contaminando as mesma. Além disso, ainda temos a poluição industrial que deseja restos dos seus materiais dos rios, tornando–os poluídos.
Por isso a gente precisa cuidar das águas, fundamental a nossa existência, para que ela não acabe, pois precisamos saber se continuamos usando descontroladamente esse recurso, puderam vir a falta de água para as futuras gerações, trazendo conseqüências desastrosos para o planeta.

Proposta de captar água do São Francisco para irrigar o Nordeste é inviável e antiecológica.

Há mais de meio século, a cada seca que assola o nordeste brasileiro, um velho e polêmico projeto vem à tona: transpor as águas da bacia de São Francisco  para irrigar os solos  do sertão nordestino.
Com alguns retoques de atualidade, essa proposta retornou recentemente ao do discurso político, dessa vez através da promessa de usar as águas captadas da bacia, que ocupa 2.780 km de extensão e uma área de drenagem de 634 mil km², para o abastecimento humano.
Teoricamente, parece absurdo opor-se à idéia de transpor parte desse enorme volume de águas lançadas no oceano Atlântico – cerca de 100 bilhões de m³ anuais – para atender uma população tão castigada pela seca. Os ambientais lembram, entretanto, que as águas do São Francisco já estão comprometidas com a produção energética e a irrigação da própria bacia.
O volume d água disponível hoje é suficiente para irrigar no máximo 600 mil hectares, enquanto o estoque de terras situadas às margens do rio ocupa de três milhões de hectares.
Para o engenheiro Flávio Mayrink, vice-presidente do Comitê Executivo de Estudos Integrados da bacia do São Francisco, o problema do Nordeste não é falta de água para o abastecimento humano e animal. Ele afirma que existem 20 bilhões de m³ de água acumulados nos açudes do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, o correspondente à capacidade do reservatório de Três Marias  (MG). “Não faz sentido ignorar essas reservas em favor de um projeto que sequer dispõe de estudos técnicos globais da bacia”, argumenta.
O engenheiro avalia que, do ponto de vista técnico e econômico, o projeto é inviável, pois demanda que a água seja elevada, através de bombas, a mais de 160m de altitude, para promover uma captação de 280m³/s, ao longo de dois mil quilômetros. Isso significaria um gasto energético de 1.300MW/ ano, mais que toda a energia consumida no estado da Bahia. Ele estima que só o custo dessa transposição ficaria em torno de dois bilhões de dólares.
Como se isso não bastasse, uma obra desse porte causaria sério impacto ambiental na região, sobretudo no que diz respeito à fauna ictiológica. Segundo o biólogo e conservação Fábio Marton, do Instituto de Geociências da UFMG, a migração de espécies de peixes de uma bacia para outra provocaria sérios desastres ecológicos na região. Ele cita o exemplo do tucunaré, introduzido na lagoa Dom Helvécio, no Parque Estadual do Rio Doce (MG), onde as outras espécies de peixes foram praticamente dizimadas por esse predador.
O São Francisco nasce na Serra da canastra, em Minas Gerais, e percorre os estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, atravessando região com diferenças fisiográficas e climáticas marcante. O trecho mineiro da bacia, que ocupa 36% da área total, contribui com 70% do caudal do rio, que vem sendo reduzido sobre tudo pela expansão do desmatamento promovido pela indústria guseira. Na maior parte da bacia, a contribuição das chuvas é quase nula, e o rio chega a perder mais água do que ganha, absorvendo na estiagem a água das veredas.
Entre as várias alternativas apontadas para combater a seca nordestina, já se aventou a hipótese de captar água do rio Tocantins, na Amazônia, promovendo sua interligação às bacias do Nordeste. Embora essa seja uma tendência geomorfológica que naturalmente ocorrerá no futuro, os ambientalistas avaliam que a antecipação do processo não descartaria um desequilíbrio no ecossistema aquático da região. A solução seria o aproveitamento do potencial das águas subterrâneas do próprio Nordeste.
                    Marise Muniz. Ciência Hoje. São Paulo, SBPC, junho de 1995.